terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Medicina Alternativa será comparticipada


Pois é meus caros!!A medicina alternativa poderá vir a ser comparticipada pelo Estado. A confirmação foi dada pela secretária regional dos Assuntos Sociais que, ontem, à margem de um seminário promovido pelos enfermeiros finalistas da Escola Superior da Madeira, revelou ser favorável ao recurso a estas práticas complementares de saúde.
No entanto, Conceição Estudante sustentou que, num primeiro momento, é indispensável acreditar estes profissionais e regulamentar estas práticas.
«O recurso a terapias que não sendo evasivas, mas naturais e que podem trazer grandes benefícios, tem de ser encarado muito a sério e sob dois pontos de vista: o da opção do utente e o da regulamentação das actividades, para termos a certeza que, efectivamente, quem as pratica está acreditado e tem condições para ter boas práticas», disse.
Entretanto, foi constituída, no âmbito dos Ministérios da Saúde e da Educação, Ciência e Ensino Superior, uma comissão técnica consultiva, com o objectivo de propor os parâmetros de regulamentação das terapêuticas não convencionais. Até porque o Estado português tem apenas até 2008 para definir quem poderá exercer este tipo de medicina.
«Neste momento, ainda não se fala em comparticipação, mas sim em regulamentação destas práticas. Mas espero que esse grupo chegue rapidamente às suas conclusões e, então, teremos de pensar em muitas outras coisas, nomeadamente em comparticipação dos medicamentos e das técnicas que possam vir a ser implementadas», realçou.
Para a secretária Regional dos Assuntos Sociais, cada vez mais, a medicina alternativa vem acolhendo receptividade por parte da sociedade e a própria Organização Mundial de Saúde reconhece e recomenda estas práticas.
No entanto, elas ainda não se encontram regulamentadas em Portugal e a própria Ordem dos Médicos, através do seu Bastonário, considerou que estas eram práticas «estavam muito próximas da bruxaria»; resposta está que so revela falta de conhecimento relativamente a terapias diferentes das convencionais, pois estas não estão ligadas ao oculto e esoterismo , mas sim a natureza, ao que é natural.



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2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo que realmente os benefícios apresentados pelas medicinas alternativas são um factor a ter em conta junto do nível de saúde dos portugueses. No entanto apresento as minhas dúvidas a uma comparticipação a este meio quando nos deparamos com as já tão extensas dificuldades económicas apresentadas junto da comparticipação presentemente exercidas.
Pergunto-me que influências poderá vir a ter este tipo de comparticipação dentro de um Plano Nacional de Saúde com grandes previsões de aumentos exponenciais de custo junto de uma população idosa crescente.

Anónimo disse...

Na minha opinião o primeiro passo a dar seria reconhecer por parte do estado as licenciaturas dos profissionais que praticam estas terapias com intuito de haver mais credibilidade das mesmas.Quanto a comparticipação, sendo ambas medicinas eficazes no seu tratamento, não deveriam também ser ambas comparticipadas?

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